A sensação de que todo mundo acaba se conhecendo é comum aqui no Recife.
Sempre tem alguém que conhece quem você conhece também.
Esta matéria que estou escrevendo foi baseada na matéria de capa do Diário de Pernambuco de domingo(30/09) e fala sobre essa expressão tão usada aqui: “Recife é um ovo mesmo, né?”. Apesar de tantas coincidências inusitadas que nos leva à falar essa frase, pode até parecer que o Recife é uma cidade pequena.
A cidade do Recife(218km²) tem mais que o dobro da área da cidade de Paris(105,4km²) e uma população de mais de um milhão e meio, sem contar com os milhares de moradores da região metropolitana do Recife que trafegam todos os dias para trabalhar, estudar e etc.
Há alguns anos a sociologia tem usado os conceitos de sistemas de rede para analisar a sociedade contemporânea. O cientista húngaro, Albert-László Barabási, chegou à conclusão de que as redes sociais possuem um padrão fixo e a posição do indivíduo nessa teia de relacionamentos determina a quantidade de conexões que ele tem. “No centro da rede estão as pessoas com mais conexões, nas bordas, as pessoas com menos contatos”, explica o professor do departamento de ciências sociais da UFPE, Breno Fontes.
O estudo revela que, não importa quem você seja, basta seguir uma trilha de, em média, seis conexões para chegar a qualquer outra pessoa do mundo. “A ideia do mundo pequeno pressupões” distribuição aleatória das relações. Segundo ela, nós temos a mesma probabilidade de conhecer qualquer pessoa no mundo”, explica Breno.
Por isso, sempre que você passar agora por uma pessoa na rua, saiba que alguém que você conhece, conhece um outro alguém que é amigo dela(risos). Agora compartilhe com alguém essa matéria até todo o Recife ter visto!