Dados da Fundação Seade(Sistema Estadual de Análise de dados de São Paulo) e do Dieese(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrou um mercado de trabalho mais dinâmico, em 2011, na região metropolitana de Recife do que na de São Paulo, a maior do país.
A entrada de pessoas no mercado, representada pela PEA (população economicamente ativa), e o crescimento da ocupação foram mais intensos na área do entorno da capital pernambucana. O nível de ocupação cresceu pelo oitavo ano seguido. Em crescimento contínuo, apenas no ano passado o emprego com carteira assinada aumentou 10,3%, com acréscimo de 63 mil vagas formais. A taxa média de desemprego (13,5%) foi a menor desde o início da série histórica, em 1998.
Enquanto em São Paulo a PEA ficou praticamente estável (0,3%, o equivalente a um acréscimo de 35 mil pessoas), na região metropolitana de Recife houve crescimento de 2,7%, com 49 mil pessoas a mais no mercado. Em termos nominais, São Paulo criou quase duas vezes mais vagas do que Recife (181 mil ante 92 mil), mas percentualmente a capital pernambucana e seu entorno tiveram crescimento de 6%, ante 1,9% na Grande São Paulo. O número de desempregados caiu 14,6% em Recife (43 mil a menos) e 11,5% em São Paulo (menos 146 mil).
Também em termos percentuais, o emprego em Recife cresceu principalmente na construção civil (21,6%), que abriu 19 mil vagas. O comércio subiu 7,4% (21 mil) e o setor de serviços, 5,7% (48 mil), enquanto a indústria teve leve variação, de 1,4% (2 mil ocupados a mais).
Texto adaptado por: Mateus Seixas.
Fonte: Rede Brasil Atual.